Perseguição
Marcos: Sábado, oito da manhã. Que sono! Fui ao mercado comprar pão. O caminho entre minha casa e o mercado é o equivalente mais ou menos a sete quadras. Vou a pé porque estou gordo, preciso malhar. Com uma quadra andada, eu sinto um ar estranho a onze metros de mim. Como se fosse um ar de ladrão. Eu dou aquela olhadinha de distraído para trás – e um cara diminui a velocidade em que estava andando – e olho para a frente novamente. Quem será? Será que é o namorado daquela menina que eu fiquei ontem na festa do Saulo? Putz, não pode ser. Talvez seja... ah!, sei lá, esquece. De repente, eu dou uma olhadinha para trás e ele não estava mais lá. Quando eu olho pra frente...
- Moço! - disse o rapaz que estava me seguindo.
- Você esqueceu seu celular na festa do Saulo. Meu nome é Alex, colega dele.
- Obrigado – disse eu.
Putz. Fiquei tão nervoso quando ele não estava mais atrás de mim, e era só por isso? E eu, que nem um besta, com meu celular no bolso. Peraí... Nossa! Eu e o cara que me seguia trocamos os celulares! E lá vai eu atrás dele.
Alex: Sábado, oito e vinte da manhã. Que sono! Fui ao mercado comprar pão. O caminho entre o mercado e a casa do Saulo onde eu amanheci na festinha é de quinze quadras. Vou a pé para ganhar disposição, já que dormi pouco. Aproveito e vejo se o Marcos está por ali, quero entregar o celular dele. Lá está ele, que sorte. Vou seguí-lo. Ai! Meu joelho está fraturado. O celular vibrou, vou atender, é o dele. Desligo, aproveito e viro aqui para dar um susto nele. Entreguei o celular e fui ao mercado. Peraí, o celular... está trocado!
QUE SUSTO! Marcos me deu um susto e trocamos de celular. Putz. Fiquei tão nervoso quando levei o susto! E eu, como um besta, dando o celular errado para ele.
Escola Prof. Paulo Freire – 26 de Julho de 2011 – Presidente Médici - Rondônia
Sala de Recursos
Pedro Felipe Soares Silva.
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