Dever de
física. Dever de química. Dever de história. Dever de geografia. Trabalho de
biologia. Prova, prova, prova. Muitas provas. Esse era o resumo da lista que
Xavier havia feito em sua casa em uma quinta-feira. É que os professores
ficaram de greve por quatro semanas, e quando eles retornaram á escola, as
tarefas foram se acumulando. Ele nunca viu tanta coisa pra fazer de uma só vez.
Ele não tinha o costume de fazer tarefas
de casa, apenas os trabalhos. Sabendo que um ou outro aluno iria fazer, ele
conseguiria copiar a tarefa antes da aula começar. Porém os colegas dele
começaram a negar os empréstimos de cadernos e... coitado. A situação estava
cada vez mais apertada para ele, e com tanta enrolação, nada foi feito no fim
das contas.
Cadernos vazios sem nenhuma tarefa
feita. E três dias para fazer todas elas. Então, ele teve que deixar o vicio no
computador de lado. “Chega de adiar!” Foi o que ele disse. E cumpriu.
No sábado de manhã, conseguiu fazer
diversos deveres. Na tarde, continuou. E ficou até as 11 e meia da noite,
tentando ao Maximo não dormir. Conseguiu terminar tudo, e com sono, pulou para
a cama.
No domingo ele não tinha que fazer
nenhuma tarefa, havia terminado tudo. Tirou essa folga e ficou vendo televisão.
Na segunda-feira vários colegas não
fizeram os deveres, e foram para cima de Xavier tentando pegar os deveres. Ele
não emprestou para ninguém, afinal, ele pensou muito bem e concluiu que todo o
esforço que ele fez seria para os outros. Pode parecer egoísta, mas ele
classificou essa atitude como certa.
Ele levou vários vistos, ganhou
pontos a mais, sem deixar de aprender um pouco mais do conteúdo. No fim do
bimestre veio a recompensa: ele havia tirado notas muito boas, e olha que ele
estava no segundo grau, e achou que iria se dar mal.
A partir desse dia, ele passou a
fazer as tarefas logo que o professor as passa, para ele ganhar mais tempo e
evitar imprevistos que o atrasem.
FIM
É, assim mesmo. De pressão em pressão é que caminhamos para mais perto das grandes vitórias.
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