Um bicho? Não, uma criatura. Ela não é nada comum, sabe porque? Simples. Ela sofre muito. Ela é sozinha, sem ninguém para ser amigo.
Sem ninguém para viver. Nada. É só ela, nesses mares gigantescos. Nasce para morrer. Nós humanos, nascemos para VIVER, porque vivemos muito. Já ela, coitada, não tem tempo de viver. Nasce, reproduz e morre. Às vezes nós queremos ser como a medusa, porque ela nos ensina a encarar como a vida é. Nascer, reproduzir e bau-bau. Muitos acham que a vida é uma alegria. Nada, tudo isso é o intervalo entre a vida e a reprodução, depois de velhinha a pessoa só tem tempo de esperar a morte dar carona de táxi.
Sem ninguém para viver. Nada. É só ela, nesses mares gigantescos. Nasce para morrer. Nós humanos, nascemos para VIVER, porque vivemos muito. Já ela, coitada, não tem tempo de viver. Nasce, reproduz e morre. Às vezes nós queremos ser como a medusa, porque ela nos ensina a encarar como a vida é. Nascer, reproduzir e bau-bau. Muitos acham que a vida é uma alegria. Nada, tudo isso é o intervalo entre a vida e a reprodução, depois de velhinha a pessoa só tem tempo de esperar a morte dar carona de táxi.
Eu particularmente, às vezes quero ser como a medusa. Às vezes, porque eu me confundo nessa vida enorme que tenho. Mas ela não, ela já sabe que vai morrer de qualquer jeito, nem se estiver se divertindo. E ela não reclama disso. Acho.
QUE VONTADE DE SER UMA MEDUSA.
Pedro Felipe Soares, abril de 2011.
Sala de Recursos de Presidente Médici, Rondônia.
Escola Paulo Freire
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